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- 12/09/2024 12:30
- Redação/Assessoria
Mais uma escola de Mato Grosso suspende suas atividades em decorrência de ameaça de terrorismo pré-anunciado via redes sociais. Dessa vez, a Escola Estadual Edeli Montovani, de Sinop, suspendeu suas atividades em decorrência de ameaças de um massacre – marcado para acontecer na data de hoje, sexta-feira (5).
De acordo com o diretor da instituição, Ronaldo Teodoro, as ameaças começaram no dia 18 de março – 5 dias após o massacre na Escola de Suzano, no interior paulista, que repercutiu em todo país. Conforme o diretor, as mensagem agressivas, enviadas via WhatsApp para professores e alunos da comunidade escolar anunciavam um massacre “em obediência ao superior hierárquico”, denominado por um codinome composto por uma abreviação e um número. “Por várias vezes comunicamos as autoridades de segurança e buscamos apoio. Não obtivemos uma resposta satisfatória”, denuncia o diretor.
Com a ameaça circulando nos corredores da escola e a data do prometido massacre se aproximando, começou a cair significativamente a frequência escolar dos alunos. Segundo o diretor, nas últimas semanas o índice de alunos que não foram à escola chegou a 50%. “Um certo pânico foi instaurado”, revela.
O pavor levou a comunidade escolar a suspender as aulas na data de hoje, como medida preventiva.
A Escola Edeli Montovani conta com 21 salas de aula e agrupa 2,3 mil alunos em seus 3 turnos.
CONHECIMENTO BARRADO PELO TERROR
Na semana passada a Escola Estadual João Olímpio Pissinatti , em Sinop, suspendeu suas aulas em função de uma ameaça externa. Uma mulher, com sinais de transtorno psicológico começou a ameaçar alunos da instituição, chegando a invadir a escola com um facão. O medo levou pais a deixarem seus filhos em casa. Em pânico, a comunidade pediu ajuda para polícia, prefeitura, Ministério Público e até uma entidade que faz a reabilitação de dependentes químicos. Nenhuma medida mais severa foi tomada.
Ontem, quinta-feira (4), a Escola Estadual 13 de Maio, em Sorriso, também registrou um tumulto em função de uma ameaça de massacre. O pânico foi instaurado a partir de uma mensagem de WhatsApp que circulou junto da comunidade escolar.
Nas mensagens, um adolescente sugeria levar rojão, facas e facões para a escola. Cinco alunos do período noturno - de 16 e 17 anos - teriam tentado “dar um susto” nos colegas. “É uma brincadeira de uns adolescentes que fizeram isso para assustar os colegas”, afirmou o delegado que conduziu o caso.
O delegado disse ainda que os estudantes trocaram o nome de um grupo de trabalho da disciplina de Educação Física no aplicativo para “Gp do massacre 13 de maio”. Depois, começaram a mandar mensagens “planejando” o atentado. O print passou a circular nas redes e chegou até a direção da escola nesta madrugada.
Após a histeria, as atividades foram normalizadas ainda na tarde de ontem.