Policiais fazem operação e prendem possível suspeito de furtar avião em Matupá-MT

Policiais fazem operação e prendem possível suspeito de furtar avião em Matupá-MT

  • 27/04/2020 15:52
  • Redação/Assessoria

Os investigadores da Polícia Civil fizeram uma operação para cumprimento de seis mandados de buscas e apreensões em Matupá (200 quilômetros de Sinop), neste final de semana, para ajudar esclarecer o furto do Cessna Aircraft 182, prefixo PT-JAX. As equipes policiais de Guarantã do Norte e Peixoto de Azevedo apoiaram no cumprimento das ordens judiciais. Uma pessoa possivelmente envolvida no crime foi presa em flagrante por receptação e foram apreendidos diversos objetos furtados.

 

No último sábado, o tenente-coronel e comandante regional da Polícia Militar, James Jacio Ferreira confirmou, que dois dos suspeitos de envolvimento no furto do Cessna já foram identificados, mas ainda não foram presos. Eles fazem parte da quadrilha de assaltantes, que também está identificada.

 

Conforme já informamos, os policiais militares de Peixoto de Azevedo, Colíder e Matupá com apoio do helicóptero do Centro Integrado de Operações Aéreas (Ciopaer) de Sorriso encontraram, na última sexta-feira o avião em uma área de mata de menos 5 mil hectares entre os municípios de Terra Nova do Norte e Nova Guarita (156 e 200 quilômetros de Sinop, respectivamente). A aeronave ficou completamente danificada e parou com “o trem de pouso” virado para cima.

 

O empresário e proprietário Márcio Eidt informou que parte do avião será desmontada. “Serão retiradas as asas para facilitar a remoção do avião da mata por uma equipe de Sinop. Depois, levaremos para uma oficina. Alguns equipamentos valiosos como GPS e transponder também serão retirados para evitar um prejuízo maior. O avião está avaliado em ao menos R$ 500 mil e para reparar os danos devem ser gastos cerca de R$ 250 mil”.

 

Ainda de acordo com o empresário, o avião caiu porque possivelmente foi abastecido de forma errada. “Os criminosos usaram querosene, que é um combustível errado. Quando chegou o motor não conseguiu queimar esse combustível e perdeu potência. O tanque deveria ter recebido gasolina de aviação. Ela estava abastecida com capacidade para uma hora de voo apenas”.

 

  • Fonte: Redação/Só Notícias