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- 12/09/2024 12:30
- Redação/Assessoria
A enfermeira Zuilda Correia Rodrigues, de 43 anos, foi espancada e asfixiada até a morte pelo marido, o empresário Ronaldo Rosa, dentro do carro na porta da casa do casal. A informação foi confirmada pelo delegado Carlos Eduardo Muniz da Divisão de Homicídios e Proteção a Pessoa (DHPP) como parte do depoimento dado pelo policial militar Marcos Vinicius Pereira Ricardi, 26, suspeito de ocultar o corpo da mulher.
Zuilda foi dada como desaparecida no último dia 28 de setembro, sendo encontrada morta num poço, numa região de mata, em Sinop.
Em coletiva de imprensa, o delegado reafirmou quer a prisão do Polícia Militar afastado envolvido no crime já foi decretada. Ele também revelou que, segundo o PM, Zuilda estava no carro com o Ronaldo e que quando chegou, o empresário já agredia a esposa violentamente.
Houve uma luta corporal e a enfermeira chegou a lutar contra o marido para tentar sobreviver. A participação do policial teria sido em segurar a enfermeira para que o empresário a asfixiasse até a morte. Em seguida, o PM ocultou o corpo da vítima.
“Ele disse que a ideia inicial era apenas dar um susto na vítima, simulando uma tentativa de roubo, porém, a situação saiu do controle e eles acabaram matando a vítima”, informa o delegado.
O empresário Ronaldo Rosa é considerado foragido da polícia.
MOTIVAÇÃO
Nesta quarta-feira, a TV Centro América revelou uma possível motivação para o crime. De acordo com a afiliada da Rede Globo, Ronaldo Rosa estava disposto a se separar da esposa.
Todavia, ele não queria dividir o patrimônio com a enfermeira no processo de separação. Recentemente, o casal teria recebido uma grande quantia em dinheiro e Ronaldo pretendia ficar com todo o valor.
Diante disso, ele queria “dar um susto” em Zuilda, com apoio do policial militar.
Policiais ainda apuraram que Ronaldo deixou a cidade de Sinop quatro dias após o sumiço da esposa. Antes, porém, ele comprou um carro “a vista”.
O SUMIÇO
Zuilda desapareceu desde a noite do dia 27 de setembro. O marido chegou a ir até a delegacia para registrar o sumiço da esposa e alegou que teria encontrado a caminhonete dele, uma SW4 com vestígios de mancha de sangue e mechas de cabelo.
A Polícia Militar iniciou diligências e a Polícia Civil deu seguimento às investigações.