MT tem quatro vezes mais casos de chikungunya em 2018 em comparação com o ano passado

MT tem quatro vezes mais casos de chikungunya em 2018 em comparação com o ano passado

  • 14/11/2018 10:47
  • Redação/Assessoria

Os casos de chikungunya em Mato Grosso aumentaram quatro vezes mais em 2018 quando comparados com os números de 2018. Os dados são do Ministério da Saúde e foram divulgados nesta terça-feira (13).

 

Os registros da doença passaram de 3.154 casos em 2017 para 13.194 este ano. Ao todo, o aumento foi de 318%.

 

No estado, segundo o levantamento, a incidência da chikungunya é de 394,5 casos a cada 100 mil habitantes.

 

A média é a maior do Brasil e fica atrás do Rio de Janeiro (210 casos/100 mil habitantes) e do Pará (84 casos/100 mil habitantes).

 

Em 2018, cinco mortes causadas por chikungunya foram confirmadas. Enquanto isso, no ano passado apenas um óbito foi registrado.

 

Por outro lado, os casos de zika vírus e dengue tiveram redução no período analisado pelo governo federal.

 

Para o zika vírus, os registros passaram de 2.063 casos, em 2017, para 566 neste ano. Uma queda de 72%.

 

Já em relação à dengue, a redução foi de 23%. Os casos passaram de 8.366 no ano passado e 6.435, em 2018. Em cada um dos dois anos, foram registrados quatro óbitos pela doença.

 

Prevenção

Há anos campanhas são feitas sobre como evitar a proliferação do Aedes aegypti. Entre elas:

 

Não deixe acumular água parada, que é o local favorito para as larvas do mosquito transmissor da dengue, zika vírus e febre chikungunya;

 

Coloque areia nos vasos de planta, cheque pneus, caixa d'água e até o lixo da sua casa, todos os pontos que podem acumular água parada podem ser focos do mosquito, então tenha muita atenção.

 

Ter telas nas janelas e portas ainda é uma medida eficaz para evitar que o mosquito entre na sua casa e é uma medida importante para quem não quer correr o risco de ser contaminado em pleno sossego do lar.

 

O repelente é crucial para evitar ser picado pelo Aedes aegypti e prefira os repelentes a base de Icaridina, considerado o mais indicado pela OMS (Organização Mundial da Saúde).

 

  • Fonte: G1 MT