Em portaria, governo obriga postos a exibirem em 'cartaz' preços do diesel antes e depois da greve

Em portaria, governo obriga postos a exibirem em 'cartaz' preços do diesel antes e depois da greve

  • 06/06/2018 15:16
  • Redação/Assessoria

Ministério da Justiça publicou determinações para a fiscalização na redução do valor do combustível. Agentes do Procon deverão exigir dos postos nota fiscal da compra e da venda do diesel.

 

O Ministério da Justiça publicou nesta quarta-feira (6) no "Diário Oficial da União" uma portaria que determina aos Procons estaduais e municipais exigirem dos postos de combustível a exibição "de forma clara e ostensiva" dos preços do diesel antes e depois da greve dos caminhoneiros.

 

A portaria contém ainda outras determinações que regulamentam a fiscalização em postos de combustível para verificar se a redução no preço do diesel está efetivamente sendo repassada ao consumidor.

 

A redução, de R$ 0,46 por litro de diesel, foi anunciada pelo governo na semana passada, após acordo com caminhoneiros grevistas. A categoria reivindicava, entre outros pontos, diminuição no valor do combustível.

 

Pela portaria, os postos de combustível devem informar o valor do diesel a partir de 1º de junho na comparação com o dia 21 de maio, data usada como base pelo governo para promover a diminuição no valor do combustível. Para demonstrar a diferença de preços, o posto poderá usar "cartaz, placa, faixa ou similar".

 

Outra determinação da portaria é que postos apresentem aos agentes do Procon as notas fiscais da compra do combustível nas distribuidoras. Também deverão apresentar as notas da venda para o consumidor.

 

De acordo com o texto, se o Procon identificar que não houve repasse da redução do preço ao consumidor, deverá ser instalado um processo administrativo contra o posto. Poderão ser aplicadas ao posto as seguintes punições, previstas em outra portaria, publicada na sexta-feira (1º):

Multa;

Suspensão temporária da atividade;

Interdição, total ou parcial, do estabelecimento ou de atividade.

 

  • Fonte: G1 Brasília