'Conquistas históricas', diz representante das transportadoras em MT

'Conquistas históricas', diz representante das transportadoras em MT

  • 28/05/2018 11:23
  • Redação/Assessoria

Segundo Gilson Baitaca, todas as reivindicações do setor foram atendidas pelo governo federal. Com isso, as empresas entendem que não é preciso mais bloquear rodovias.

empresário Gilson Baitaca, representante dos Transportadores de Cargas Mato Grosso, afirmou nesta segunda-feira (28) que o setor concordou com as medidas anunciadas pelo presidente da República, Michel Temer (MDB), nesse domingo (27), para tentar pôr fim à greve que já dura oito dias.

No entanto, nesta segunda-feira, 32 trechos de rodovias federais e estaduais ainda têm protestos, pois, segundo o representante da categoria, os caminhoneiros têm o direito de protestar. "Por nós, os bloqueios podem se encerrar e os caminhoneiros voltarem ao trabalho, mas não podemos obrigá-los a liberar as rodovias", afirmou.

Entre as medidas anunciadas por Temer estão redução de R$ 0,46 no litro do diesel por 60 dias, mas a principal delas, segundo o representante do movimento, é a aprovação de uma tabela mínima para os fretes.

"Da nossa parte do setor do transporte, todas as reivindicações foram atendidas, graças ao movimento dos caminhoneiros que bloquearam os pontos", disse, ao afirmar que, pelas transportadoras, os caminhoneiros estão autorizados a liberar os bloqueios nas rodovias.

Para Baitaca, a implantação de um piso mínimo de frete é um grande avanço para o setor, que espera por isso desde 1999.

"O mais importante disso é o piso mínimo do frete, porque não importa mais o preço do combustível para ter uma garantia de lucratividade, a partir do momento que aumentou a lucratividade continua porque o preço mínimo do frete vai aumentar. O transportador, o trabalhador autônomo, vai ter a garantia de que mesmo carregando um valor menor vai ter lucro", explicou.

Segundo ele, o setor também comemora a isenção da cobrança de pedágio para eixo suspenso de caminhões vazios nas rodovias federais, estaduais e municipais.

"São conquistas históricas, nunca alcançadas no setor do transporte, o piso mínimo do frete é uma luta desde 1999, de uma paralisação histórica e agora conseguiu emplacar", declarou.

 

  • Fonte: G1