Quatro suspeitos de ataque a cidade de Mato Grosso morrem em confronto com policiais no interior do Tocantins

Quatro suspeitos de ataque a cidade de Mato Grosso morrem em confronto com policiais no interior do Tocantins

  • 19/04/2023 10:25
  • Redação/Assessoria

Quatro suspeitos do ataque a uma transportadora de valores em Confresa (MT) morreram em confronto com policiais no interior do Tocantins. A troca de tiros aconteceu no fim da tarde de terça-feira (18), mas o número de mortos foi confirmado na manhã desta quarta-feira (19) pela Polícia Militar. Quatro fuzis também foram apreendidos.


O confronto que levou às mortes aconteceu na área da fazenda Vale Verde, próximo ao povoado Café da Roça na zona rural de Pium, no oeste do estado. A ação envolveu militares do Batalhão de Operações Policiais Especiais (BOPE) de Mato Grosso, que participam da força-tarefa.


Um vídeo divulgado pela polícia mostra a intensa troca de tiros em uma área de mata. Segundo a Polícia Militar, devido ao risco de emboscada os militares resolveram esperar o amanhecer para fazer a busca pelos corpos devido ao risco de novos tiroteios.

 

"Nenhum dos nossos policiais militares foram feridos e hoje pela manhã, durante a confirmação desses óbitos, houve um novo confronto entre os policiais do Bobe e os criminosos", disse o tenente coronel Noelson, da PM de Mato Grosso.

 

O grupo, com cerca de 20 suspeitos, está sendo perseguido por uma força-tarefa com 350 policiais de cinco estados. Em dez dias de cerco, até esta quarta-feira (19), seis suspeitos morreram e um foi preso.

 

A caçada aos suspeitos no Tocantins começou no dia 10 de abril, depois que eles fugiram do Mato Grosso e entraram no território tocantinense pelos rios Araguaia e Javaés. A operação acontece na região oeste e sudoeste do estado, na zona rural dos municípios de Pium, Marianópolis e na Ilha do Bananal, além de cidades do entorno.

 

Durante os dez dias de operação foi apreendido um verdadeiro arsenal com capacetes e coletes, armamento pesado e munições de uso restrito das Forças Armadas, por serem utilizados em guerra. Todo o material deverá ser entregue às polícias de Mato Grosso, onde o grupo começou a ação criminosa.

 

  • Fonte: Por g1 Tocantins