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- 22/07/2024 09:59
- Redação/Assessoria
Os focos de incêndio que ameaçavam o Santuário de Elefantes Brasil (SEB) - o único da América Latina, localizado em Chapada dos Guimarães, a 65 km de Cuiabá, foram controlados após chuvas registradas na região entre a noite de domingo (11) e essa segunda-feira (12).
Segundo o SEB, as queimadas na área de mata começou na sexta-feira (9) por conta de uma técnica corta-fogo malsucedida em uma propriedade vizinha e se alastrou rapidamente pelo setor norte do Santuário.
Desde que as chamas se intensificaram, Maia, Rana, Lady, Mara e Bambi foram encaminhadas para os recintos um, dois e três, que ficam próximos à área de cuidados veterinários e têm dois hectares.
“Felizmente, começou a chover. Ontem pela manhã, tivemos uma curta tempestade de 5 a 10 minutos, e outra tempestade ontem à tarde com chuva fraca. E então, à noite, por volta das 21h, tivemos uma tempestade bastante forte. Foi uma chuva forte que durou de 20 a 30 minutos. Essas pequenas chuvas são as melhores. Devido ao grau de queimadura que a terra apresenta agora, longas chuvas fortes podem causar problemas de escoamento”, explica o Santuário, em nota.
O SEB informou ainda que as chuvas acompanhadas das temperaturas mais baixas fazem com que todos os animais pareçam leves e suaves.
Os bombeiros continuam com a fiscalização na área para evitar que o fogo volte a se alastrar no abrigo.
“É comovente saber que eles realmente se importam e não estão apenas fazendo seu trabalho. Em meio à devastação, continuamos extremamente gratos a todos que se reuniram no final da semana passada para proteger os residentes do Santuário”, ressalta.
Área protegida para novos moradores
O galpão e o habitat dos elefantes africanos estão seguros, segundo o Santuário. A instituição afirma que os incêndios não devem afetar a chegada do Kenya, Kuky e Pupy.
“Suas licenças ainda não foram aprovadas, então ainda não temos um cronograma, mas o incêndio não causará nenhum atraso. As cercas são de aço, por isso não foram danificadas pelo incêndio. A própria terra está carbonizada, mas esta área é bastante resiliente. Com as chuvas, tudo deve voltar a crescer e ficar bem exuberante em alguns meses”, explica.
De acordo com o SEB, o galpão do habitat africano está intocado. Não protegemos esse galpão durante os incêndios, pois não era uma prioridade.
“Temos um grande perímetro de areia e cascalho ao redor do galpão africano como proteção contra fogo. Sem nada para queimar ao redor, os elefantes podem ser fechados no galpão na pior das hipóteses, e o fogo se moverá ao redor devido à falta de combustível”, disse.